Na <i>TAP</i> não há crise

Apesar de a crise estar a afectar todos os sectores, na TAP, «os resultados são positivos» quanto ao volume de tráfego e à baixa do preço do combustível, pelo que não se justifica qualquer ataque aos direitos dos trabalhadores, considerou a Comissão de Trabalhadores, num comunicado de dia 12.
Para a CT da TAP, a tentativa de retirar direitos «é um objectivo duradouro que, a ser aceite, seria uma grande medida irrecuperável», pelo que obriga à resistência, desde já, dos trabalhadores.
Lembrando que, de acordo com a Lei, cabe às comissões de trabalhadores controlar os actos de gestão, para o que lhes é conferido o direito à informação, a CT considerou que nada justifica a omissão ou atraso na entrega dos dados da gestão.
A CT revelou ter conhecimento da existência de listas, na TAP, com trabalhadores a serem contactados e induzidos a passar à reforma antecipada. Por isso, avisou que «não são legítimas quaisquer tentativas de pressão» sobre quem entenda que não deve reformar-se, e alertou para o investimento da TAP na multinacional de manutenção aeronáutica brasileira VEM. A CT diz não ter indicações de que os serviços de manutenção daquela empresa estejam à altura dos padrões de qualidade prestados, até agora, pela manutenção própria da companhia aérea portuguesa.


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